As cinco semanas de trabalho na Índia (Ahmedabad, Mumbai and Goa com a habitual e regular visita a Damão do meu coração) que decorreram nos meses de Março e Abril deram lugar ao meu retorno a Portugal para continuar novos e velhos trabalhos.
Decorreu já na Universidade de Aveiro o 3º Congresso Internacional pelos mares da língua portuguesa em que tive a oportunidade de participar com a comunicação “A historiografia da arte Indo-Portuguesa e a missão científica de Mário Tavares Chicó em Goa” (Mónica Esteves Reis, 5 Maio 2016), cujo artigo será publicado nos cadernos do congresso. Não fazia sentido falar de indo-português sem o dedicar a Paulo Varela Gomes, pessoa de incrível sapiência e carácter humano que me proporcionou o saber da complexidade desde tema, polémico e problemático. Na semana anterior, Paulo tinha partido para o mundo de lá deixando um vazio, infelizmente anunciado, que não se preencherá.
Em Aveiro decorreram também as reuniões do grupo de trabalho “Pensando Goa” grupo que integro desde 2015 e da qual fazem parte investigadores do Brasil, Portugal e Índia, uma equipa de trabalho pluridisciplinar.
Brevemente, segue-se a honra e a difícil tarefa de homenagear outra grande alma e um grande amigo, Miguel Mateus, no colóquio «Preservar a Nossa Memória Além-Mar: Intervenções Portuguesas para a Salvaguarda do Património Edificado no Mundo» na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Esta palestra terá como título “Conservação e restauro do património indo‐português: Conceitos, soluções de intervenção e desafios para o futuro. Honrando Miguel Mateus, conservador‐restaurador (1957‐2015)” que decorrerá no Anfiteatro 3 pelas 14h30.

Decorrerá no dia 9 de Junho, pelas 18h, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António a apresentação do livro O Retábulo no Estado de Goa, que foi lançado recentemente na Faculdade de Letras.